domingo, fevereiro 03, 2008

MOVIMENTO "ESCOLA PÚBLICA PELA IGUALDADE E DEMOCRACIA"

LANÇAMENTO DO MOVIMENTO "ESCOLA PÚBLICA PELA IGUALDADE E DEMOCRACIA"

Debate: "ESCOLA: PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA"
QUE DIZER DO MODELO DE GESTÃO DAS ESCOLAS PROPOSTO PELO GOVERNO?

SÁBADO, DIA 9 DE FEVEREIRO, 16H, ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL
Rua da Misericórdia, nº95, Bairro Alto-Lisboa)

ORADORES CONFIRMADOS:

ANA BENAVENTE
(Investigadora em Educação)
SÉRGIO NIZA
(Movimento Escola Moderna)
LUIZA CORTESÃO
(Professora Catedrática jubilada da Universidade do Porto, Presidente da direcção do Instituto Paulo Freire)


O manifesto "Escola Pública pela Igualdade e democracia" já está online nesta morada:
http://www.PetitionOnline.com/mudar123/petition.html

3º Encontro Açoriano da Lusofonia

3º Encontro Açoriano da Lusofonia

Lagoa, São Miguel, Açores 8-11 Maio 2008

Mais informação...

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Conferências na FPCE-UL

1 Fev |17h | Anfiteatro da FPCE-UL

Conferências:

Thomas S. Popkewitz

Cosmopolitanismo, Currículo e Reformas do Ensino. A construção da sociedade através da construção da criança

Nesta conferência Thomas S. Popkewitz trata da produção cultural do cidadão e centra a sua análise nas teses cosmopolitas acerca da construção da infância que reiteram uma esperança global na existência de uma humanidade unificada em torno dos princípios da razão e da hospitalidade com o Outro. Discute tanto essa visão idealizada da alteridade, que projecta um horizonte de unidade e coesão social, quanto as divisões e as hierarquias presentes nos processos de construção do Outro como Mesmo. Sucedem-se e multiplicam-se aos olhos de todos os discursos sobre o perigo, a degenerescência e a redenção. O imigrante urbano, em situação de desigualdade, e as crianças deixadas para trás na escola ou em situação de risco constituem os alvos da expertise científico-social contemporânea. Para Popkewitz importa compreender como esse processo de normalização se interliga com o status dos indivíduos e dos grupos que se encontram nessa espécie de limbo entre espaços de inclusão e exclusão: é-lhes reconhecido o direito à cidadania, mas são permanentemente inscritos como diferentes e excluídos em virtude dos seus estilos de vida.



Alfredo Veiga-Neto

Crise da modernidade e inovações curriculares: da disciplina para o controle

Dentre todas as transformações por que passou o currículo desde a sua invenção no final do século XVI, estamos hoje vivendo as maiores e mais radicais mudanças nos quatro elementos constitutivos desse artefato escolar: o planejamento dos objetivos, a seleção de conteúdos, a colocação de tais conteúdos em ação na escola e a avaliação. Argumentando que tais transformações da educação escolar — e especialmente as assim chamadas inovações curriculares — são “sintomas implicados” da agudização contem­porânea daquilo se costuma chamar de “crise da modernidade”, colocarei em breve discussão uma das mudanças ou transformações curriculares que estão hoje em curso. Mais especifica­mente, tratarei da mudança de ênfase nas lógicas curriculares: da ênfase na disciplina para a ênfase no controle. Tal mudança conecta-se intimamente com as relações entre a liquidez do pós-moderno e a flexibilidade com que hoje é pensado e tratado o currículo. Assim, tomo as transformações curriculares como manifestações —no âmbito da educação escolarizada — das profundas, rápidas e generalizadas mudanças que estão ocorrendo na passagem do moderno para o pós-moderno — no âmbito da política, da cultura, da economia, do pensamento, da sociedade. Como sabemos, essa passagem do moderno para o pós-moderno tem sido enten­dida como uma profunda crise da razão, também chamada, por alguns, de crise ou ruptura dos paradigmas.



Comentários:

António Nóvoa

Jorge Ramos do Ó