quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Seminário "Projecto Viver a Europa"

O Instituto Marquês de Valle Flôr está a preparar, no âmbito de um projecto desenvolvido em parceria com o IEEI, o Seminário "Projecto Viver a Europa".
Também são parceiros neste projecto, a Amnistia Internacional, a Associação Portuguesa de Direito Europeu, a EURONATURA, a Liga Portuguesa da Natureza e a Associação Industrial Portuguesa.

O Projecto consiste na sensibilização da Sociedade Civil para questões relacionadas com a Constituição Europeia e os Tratados comunitários. Ao IMVF foi pedido que coordenasse a área da Cooperação e Desenvolvimento.

Assim surge este seminário que terá lugar no dia 1de Março, na Fundação Cidade Lisboa. O Seminário tem como público alvo as ONGD e a sociedade civil em geral, pelo que esperamos contar com a vossa presença e participação,
essencial ao sucesso do seminário.

Podem encontrar informação sobre o tema do seminário nos seguintes links do EUROSTEP:
http://www.eurostep.org/strategy/future/IGC%20PACK.pdf
http://www.eurostep.org/strategy/future/IGC%20pack%20appendix.pdf

As actualizações do programa poderão ser consultadas em www.forumdc.net e as inscrições podem ser enviadas para mina.imvf@mail.telepac.pt, indicando o nome, contacto e instituição.

Agradeço a atenção dispensada.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Isabel Castanheira

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

CICLO DE PALESTRAS

«ANTROPOLOGIA, MÉTODO E EXPERIÊNCIA»
UTAD - Pólo de Miranda do Douro

Licenciatura em Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Miranda do Douro - Portugal

Fevereiro - Maio de 2004

18 de Fevereiro (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Dr.a Isabel da Silva Grinberg (Universidade de Pelotas- Brasil)
Título da intervenção: "Mulheres e crianças do Movimento dos Sem Terra (MST) e a geração de uma nova consciência social"

25 de Fevereiro (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Dr. Raul Sánchez Molina (Universidad de Salamanca)
Título da intervenção: "Cuando los hijos se quedan en El Salvador: de las familias transnacionales a la reunificación familiar"

3 de Março (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof. Dr. Paulo Castro Seixas (Universidade Fernando Pessoa / Escola Superior de Enfermagem de Vila Real)
Título da intervenção: "Timor: A Reconstrução Social"

10 de Março (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof. Dr. Francisco Cruces (Universidad de Salamanca)
Título da intervenção: "Etnografía de sistemas expertos: públicos y usuarios"

17 de Março (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof.a Dr.a Lourdes Moro (Universidad de Salamanca)
Título da intervenção: "La Antropología Aplicada en el estudio de la salud y de la enfermedad en Castilla y León"

26 de Março (sexta-feira), pelas 17:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof. Dr. Raúl Iturra (ISCTE)
Título da intervenção: "(Re)pensar a educação: uma perspectiva Antropológica"

31 de Março (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Dr. Santiago Prado Conde (Universitat Autónoma de Barcelona)
Título da intervenção: "Velhas práticas e novos ditos. Processo de reprodução e resistência na comarca galega de Terra de Melide"

14 de Abril (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof. Dr. Humberto Martins (Universidade de Manchester)
Título da intervenção: "Uma outra forma de contar o passado: narrativas fílmicas e fotográficas em Tourém"

16 de Abril (sexta-feira), pelas 17:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof.a Dr.a Amélia Frazão (Universidade Nova de Lisboa)
Título da intervenção: "Etnobotânica: das plantas à cultura"

21 de Abril (quarta-feira), pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro
Prof. Dr. Fernando Florêncio (ISCTE)
Título da intervenção: "Ruanda: o Estado genocidário"

Contacto:
Prof. Dr. Xerardo Pereiro
(Coordenador da Licenciatura em Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento)
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Pólo de Miranda do Douro
Rua D. Dinis s/n
5210- 217 - Miranda do Douro - Portugal

Telefone: 351-273-438140
Fax: 351-273-438159

Correio electrónico:
xerardo@miranda.utad.pt
mirantropos@hotmail.com

http://www.miranda.utad.pt

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Amnistia quer mais respeito pelos Direitos do Homem

A Amnistia Internacional pediu hoje à presidência irlandesa da União Europeia para reforçar a protecção dos Direitos do Homem. A organização está especialmente preocupada com a situação da imigração e da luta contra o racismo.

«A Amnistia Internacional tem a impressão que a máquina europeia dos Direitos do Homem está sufocada», afirmou o director da organização para a União Europeia, Dick Oosting.

«A UE não deve contentar-se em manter o respeito pelos direitos humanos dentro das suas fronteiras. Os seus problemas devem ser igualmente tratados ao nível da UE», defende.

A Amnistia pede ainda que sejam tomadas medidas ao nível da luta contra o racismo, xenofobia e discriminação.

A organização não-governamental acusa também a UE de não respeitar as suas «obrigações internacionais em matéria de protecção dos refugiados».

TSF

D. Januário Torgal Ferreira reafirma posição crítica sobre lei da imigração

D. Januário Torgal Ferreira retomou neste Domingo as críticas à lei da imigração que já tinha deixado em entrevista à Agência ECCLESIA. O presidente da Comissão Episcopal de Migrações e Turismo da CEP, D. Januário Torgal Ferreira, não esconde que esta regulamentação "chegou tarde, muito tarde".

Entrevistado no programa "Diga Lá Excelência", D. Januário manifesta a sua oposição ao conteúdo da regulamentação da lei da imigração, nomeadamente à fixação de quotas para legalizações em 2004, que diz não corresponder "ao sentido de desenvolvimento do país".
O prelado acusa o PSD de usar a lei da imigração para "saldar contas com o PS" e afirma que o Governo adoptou uma atitude restritiva, numa entrevista à Renascença e ao Público, divulgada este domingo.
Já no passado dia 2 de Dezembro o Colectivo de Organizações Católicas para a Imigração (CORCIM) tinha lamentado, em comunicado, a ausência de publicação das Normas Regulamentares do Decreto-lei nº 34/2003, de 25 de Fevereiro, em vigor desde o dia 12 de Março, o qual determina o novo quadro legal de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional.

Consultar

Vaticano Acusa Farmacêuticas de "Genocídio" no Combate à Sida em África

Por ANTÓNIO MARUJO
Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2004

Jornal Público

Kofi Annan Recebeu o Prémio Sakharov

Por ISABEL ARRIAGA E CUNHA, Bruxelas
Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2004

O discurso de agradecimento de Kofi Annan foi inteiramente dedicado ao tema da imigração apelando aos europeus para assumirem a "liderança" tanto no apoio ao desenvolvimento dos países de origem dos imigrantes, como na abertura de canais de imigração legal.

O encerramento das fronteiras europeias aos imigrantes legais levou muitos a recorrer a meios clandestinos em que vários são feridos ou perdem a vida, ou ficam à mercê de patrões pouco escrupulosos ou traficantes de seres humanos, em que, sobretudo as mulheres, são sujeitas a "uma forma moderna de escravatura sexual", afirmou. "Esta crise silenciosa de direitos humanos envergonha o nosso mundo", lamentou.

Kofi Annan frisou igualmente que é do interesse dos europeus, em plena queda demográfica, receber imigrantes para ocupar os postos de trabalhodeixados vagos pelo envelhecimento da população. "A mensagem é clara: os migrantes precisam da Europa, mas a Europa também precisa de migrantes", defendeu.

"Uma Europa fechada seria mais egoísta, mais pobre, mais fraca e mais velha. Uma Europa aberta será uma Europa mais justa, mais rica, mais forte e mais jovem, desde que saiba gerir bem as migrações". Esta gestão inclui o "imperativo" da integração dos migrantes, acabando com os estereótipos que os estigmatizam e desumanizam.

"Não se pode extrair o trabalho dos imigrantes e ignorar outros aspectos da sua humanidade", apelou. Lembrando, pelo caminho, que muitos europeus foram, em tempos, parte de comunidades imigrantes, também elas muitas vezes aviltadas, tanto entre os países do Velho Continente, como para os Estados Unidos ou a Austrália.

Jornal Público